segunda-feira, 16 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Implantação de um ERP - Vantagens e Dificuldades

Uma apresentaçao sobre as vantagens e dificuldades da implantação de um ERP.
Vejam e comentem:

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vantagens de um ERP

Ponha um fim no achômetro

Softwares ERP para organizar a empresa. Assim, você tem certeza de que estará com estoques adequados, produtos rentáveis e as finanças em dia...

O software ERP (Enterprise Resource Planning) automatiza processos, melhora os controles internos e garante a informação de forma transparente em poucos cliques. Com o sistema, vários departamentos da empresa ficam interligados. Assim, é fácil registrar uma venda na loja e, automaticamente, dar baixa do produto no estoque e informar o departamento administrativo do valor do faturamento e do prazo de pagamento. O software permite um fluxo de informações único, contínuo e consistente por toda a empresa, o que torna possível administrar melhor o negócio. É um salto de gestão.
Nos últimos anos, o ERP foi adotado de maneira crescente na América Latina. Em 2007, as vendas de sistemas de gestão, segundo uma avaliação feita pelo Gartner alcançaram o volume de US$ 726 milhões e devem chegar a US$ 782 milhões em 2008. A demanda continua crescente nas empresas brasileiras. Há uma infinidade de fabricantes de software de gestão para empresas de todos os tamanhos e orçamentos. Principalmente para pequenas e médias que buscam automatizar e informatizar seus processos.

Críticas ao software ERP

Como escolher um software de gestão

Quando o ERP não dá conta do recado, a solução é um sistema sob medida para as necessidades da empresa...

Muitos empreendedores gastam uma fortuna em sofisticados sistemas de gestão que prometem integrar a administração e a produção da empresa por completo, mas, na hora do vamos ver, percebem que o software não funciona como o esperado. O chamado ERP (Enterprise Resources Planning) não é mesmo a solução milagrosa para todos os negócios. Às vezes, são necessários programas específicos, que dão conta das peculiaridades de uma área da companhia ou do setor de atuação.
O consultor Roldo Goi, sócio diretor da Consultoria Brief, faz as seguintes observações:
- Os produtos disponíveis no mercado têm pouca flexibilidade;
- Uma combinação de softwares é uma alternativa para conseguir a integração plena dos processos;
- Dependendo do caso, é mais útil um sistema focado no setor do que um ERP tradicional;
- Para setores que não contam com softwares especializados, a saída é utilizar um ERP tradicional e desenvolver em paralelo aplicativos para o próprio negócio - ou customizar o software de ERP para integrar as atividades financeira e de produção;
- Ter uma infraestrutura adequada é fundamental para que o desempenho dos softwares alcance as expectativas. Muitas vezes, os empresários investem uma quantia razoável em aplicativos, mas fazem questão de economizar nos servidores.

Empresa que faz software de ERP

Soluções específicas aos negócios

No mundo atual de globalização e pressões em preços, o seu sistema de ERP deve oferecer soluções específicas ao negócio com experiência embutida.

A Infor ERP oferece uma variedade de soluções que ajudam as empresas a se automatizarem, planejarem, colaborarem e executarem conforme suas necessidades comerciais individuais.

Construído sobre uma arquitetura aberta, flexível, orientada para serviços (SOA) com interfaces de usuários modernas, baseadas na Internet, nossas soluções escalonáveis ERP nunca prendem você a um único modo de operação. Em vez disso, elas oferecem uma gama de funcionalidades que permite que você automatize processos-chave de manufatura e financeiros, atendendo a demandas flutuantes dos clientes e exigências de conformidade colaborando internamente em toda a sua cadeia de suprimentos.

Contando com suporte local, nossos clientes no Brasil conseguiram através de nossa solução:

- Reduzir custos operacionais e melhorar a eficiência
- Ganhar uma visibilidade melhor de transações por toda a organização
- Tomar decisões melhores
- Entregar o produto certo na hora certa
- Cumprir promessas feitas a clientes
- Adotar melhores práticas de fabricação, incluindo práticas enxutas

Fonte: http://go.infor.com/erpbrasil/?WT.srch=1&cid=AM-LA-ALL-1007-BR-PPC-GOOGLE-ERP-WEPS1

Uma análise sobre o ERP no segmento de Transportes

Artigo
Colaboração e revisão: Maroun Saab
Uma feliz coincidência coroou a conclusão da pesquisa que fiz recentemente sobre ERP (Enterprise Resource Planning) com executivos e empresários do setor de transportes rodoviários de cargas. O objetivo desta pesquisa foi identificar o que pensam e como agem os gestores que lideram o setor, quando tomam decisões sobre ERPs. Ah, sim, a coincidência tem a ver com a reportagem publicada pela revista Frota S/A (ano 5, edição 23, setembro/outubro 2008, páginas 64 a 67) com o título “A armadilha do ERP”. Com junção dos dois materiais pude fazer uma análise interessante entre a matéria da revista e as respostas da pesquisa.
O ERP é uma sigla em inglês para designar a idéia de sistemas integrados de gestão empresarial. São sistemas que podem ser usados por vários tipos de organizações. O conceito desse tipo de Sistema não trata de nada específico para transportes. Aliás, a chamada da matéria da revista que falamos é: com a falta de sistemas de gestão empresarial específicos para as transportadoras, é preciso redobrar a atenção para escolher o produto mais adequado para sua empresa.
Essa solução sistêmica tem sido usada há muito tempo em larga escala nas indústrias e nos grandes comércios, mas no TRC começamos a notar sua introdução com maior freqüência há apenas 2 ou 3 anos. Ou seja, para alguns parece algo novo, mas não é. Para outros parece uma tecnologia de ponta, mas não se trata exatamente de uma tecnologia, a palavra solução sistêmica, traduz o melhor conceito. Freqüentando o meio empresarial, percebi que muitos falavam da sigla com muita naturalidade, parecendo que o tal ERP já era de domínio há bastante tempo, outros defendiam a marca X ou Y com veemência, outros exaltavam seus orgulhos por serem os pioneiros a implantar o ERP bem antes dos seus principais concorrentes, e assim por diante. E por conhecer alguns dos projetos de algumas empresas, uma dúvida me intrigou: será que realmente está tudo assim uma maravilha com o ERP dentro do TRC e eu não percebi isso antes? . Daí surgiu a idéia da pesquisa, onde apurou a discordâncias de idéias, fazendo com que eu aprenda mais, e quem sabe também ajude o setor.
A reportagem diz que a dúvida do século 21 para as transportadoras é saber como devem entrar nesse processo de aquisição e implantação do ERP. O motivo de tal dúvida é o fato de que as soluções (de ERP) oferecidas no mercado ainda não aderem com perfeição ao negócio do setor. Isso porque o berço desse tipo de sistema foi a indústria, pois foi desenhado para suprir as necessidades da cadeia produtiva das fábricas. A reportagem ainda diz que nesses softwares nada muda na implantação dos módulos financeiro, contábil, ativo fixo, folha de pagamento e contas a pagar. O resultado da minha pesquisa mostra que a maioria das empresas que já adquiriram ou estão em processo de aquisição realmente estão pensando somente nestes módulos. Minha visão também é exatamente esta.
O ponto de discussão, da reportagem da Frota S/A e da pesquisa, é sobre o TMS (Transportation Management System), o sistema de administração de transportes. Nos principais fornecedores de ERP este módulo atende perfeitamente a indústria, mas é incompleto para o transportador, pois este necessita de processos mais detalhados, já que suas operações não se resumem somente a consolidação de cargas, escolha do melhor prestador de serviços e análise de fretes. A pesquisa mostra que algumas transportadoras não perceberam isso e estão entrando num terreno perigoso, apenas pelo entusiasmo de ter uma marca famosa na lista de seus fornecedores. Além de pagarem caro por esta propaganda podem colocar suas operações em risco, já que se trata de seu negócio propriamente dito. A pesquisa confirma tal risco e alerta para outro aspecto: como neste grupo temos transportadoras grandes e algumas modelos para o setor, outras empresas já estão pensando em seguir a mesma estratégia. Estas empresas, não sei exatamente o porquê, estão se esquecendo de analisar todas as variáveis que são usadas e necessárias para uma boa operação de transportes, e desperdiçando vários anos de luta e aperfeiçoamento de suas atividades. Por medo do que possa vir a acontecer, eu até desejava estar errado nesta análise, mas a tal matéria e o resultado da pesquisa vieram confirmar esta conclusão.
Na reportagem em referência aparece uma constatação que me preocupou.
Devido a escolhas erradas ou projetos mal desenvolvidos, já existem casos onde os custos das customizações foram maiores que o valor da compra do sistema. E ainda o transportador teve que decidir entre:
1- pagar o valor solicitado, receber as customizações e virar “cobaia” de teste do sistema desenvolvido.
2- devolver o sistema e abrir um processo judicial para devolução do valor, alegando a não-aderência do sistema.
3- adquirir o sistema TMS de fornecedor especializado em transportadoras.
Ora, ora, ora… Será que depois de tanta labuta do setor, ainda teremos de servir de cobaias para desenvolvimento de sistemas?
Entrar num processo de aquisição de sistema, que deveria ser uma solução para a empresa e ao invés disso ter problemas judiciais?
Adquirir TMS especialista em administração de transportes? Isso me parece um paradoxo. Já não tínhamos isso?
Os três últimos parágrafos são conclusões do autor deste artigo, não constam na reportagem. A pesquisa (apesar da grande aderência) não trouxe respostas para os casos de fracassos.
A reportagem continua com algumas dicas para as empresas que pretendem implantar um ERP de mercado, eis algumas delas:
Analisar o porte das operações da empresa (volumes transportados, quantidade de documentos emitidos, tipos de cargas, etc).
Itens como quantidade e tipo de clientes, número de entregas diárias, tamanho da frota (própria, agregada e terceiros) também são importantes.
Criar uma metodologia para análise e comparação das diversas soluções existentes no mercado.
Como a utilização de um ERP criará valor na visão do cliente.
A empresa deve ter muito bem definido o que ela pretende controlar com maior ou menor detalhe.
Durante a implantação, uma equipe multi-habilitada deve ser criada com conhecedores do negócio e que possa acompanhar todas as fases.
Dividir o projeto em pequenas fases e estabelecer prazo para conclusão de cada uma delas, definindo as responsabilidades claramente.
Analisar as funcionalidades que darão suporte aos objetivos futuros da empresa.
Conhecer bem os fornecedores da solução de ERP e analisar seus produtos exaustivamente.
Com os fornecedores finalistas, deve-se fazer uma grande quantidade de demonstrações do produto e da adequação ao ambiente da empresa.
Visitar outros clientes dos finalistas e ver como usam as soluções.
As dicas não seguem necessariamente qualquer ordem de análise ou implentação. É apenas um macro check-list para iniciar um projeto de ERP. Infelizmente, o resultado da pesquisa mostra que nem todos os grandes players do TRC seguiram os passos básicos listados acima, e no momento estão com dores de cabeça ou em breve poderão ter problemas sérios.
A reportagem encerra (e acerta em cheio) com uma entrevista do Sr. Ariovaldo Branco, Gerente de T.I. do Expresso Araçatuba e membro da COTIN do Setcesp.
A experiência que o Ari (é assim que o conheço) tem no assunto é extremamente interessante e deve ser levado em conta. Além de ser um profissional sério e competente, representa uma grande empresa que usa tecnologia puramente aplicada ao negócio. A forma como ele aborda o assunto de ERP é totalmente coerente com a cultura do nosso segmento. Durante o período de implantação na Araçatuba, Ari e sua equipe passaram por muitos altos e baixos, conheceram muitos dos produtos existentes e principalmente ajudaram muitos fornecedores atuais a conhecerem mais o nosso mercado, aperfeiçoando suas ferramentas para o TRC.
O resultado da pesquisa que fiz mostra que pouquíssimas empresas se preocuparam em fazer um benchmarketing profundo sobre o tema antes de adquirir a ferramenta. Em alguns casos, as análises foram superficiais e nem houve um acompanhamento de um responsável por T.I. conhecedor do negócio da transportadora. Isto é no mínimo imprudência financeira, pois estamos falando de um processo que pode necessitar de investimentos da ordem de 3% (ou mais) do faturamento da empresa.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Projeto de implantação de ERP

Tempo de implantação de sistemas ERP: análise da influência de fatores e aplicação de técnicas de gerenciamento de projetos

A implantação de sistemas ERP depende de vários fatores, alguns dos quais têm muita influência nos prazos de implantação. Considera-se neste trabalho a técnica de planejamento de experimentos para a determinação dos principais fatores.
Muitas empresas estão optando pelos pacotes ERP (Enterprise Resource Planning) por vários motivos, como: frustrações com sistemas incompatíveis, departamentos de tecnologia de informação que não possibilitam a integração entre esses sistemas, não consolidam as mudanças relacionadas à troca de moeda na Europa e outros que influenciam diretamente na obtenção de maior competitividade.
A sigla ERP traduzida literalmente significa "Planejamento dos Recursos da Empresa", o que pode não refletir a realidade de seus objetivos. Koch et al. (2001) afirmam: "...esqueça a parte do planejamento – ele não o faz, e esqueça os recursos, é apenas um termo de ligação. Mas lembre-se da parte da empresa. Esta é a real ambição dos sistemas ERP". Os sistemas ERP, também chamados no Brasil de Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, controlam e fornecem suporte a todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais da empresa.
Todas as transações realizadas pela empresa devem ser registradas, a fim de que as consultas extraídas do sistema possam refletir a realidade. O ERP é um sistema integrado que possibilita um fluxo de informações único, contínuo e consistente por toda a empresa, sob uma única base de dados. É um instrumento para a melhoria de processos como a produção, compras ou distribuição, informações on-line e em tempo real. Em suma, o sistema permite visualizar as transações efetuadas pela empresa desenhando um amplo cenário de seus negócios.
O cumprimento de prazos e orçamentos por parte de empresas fornecedoras de sistemas ERP tem sido um ponto crítico na implantação desse tipo de programa. De acordo com Gomes & Vanalle (2001), algumas das causas para o não cumprimento de cronogramas podem ser: a resistência das pessoas da organização envolvidas no projeto, limitações inerentes ao próprio ERP escolhido e a dificuldade de integrar o ERP com diversos sistemas existentes dentro da empresa, entre outras. Assim, uma fornecedora de sistemas ERP deve se preocupar com a determinação dos fatores que influenciam seu tempo de implantação. Com a determinação desses fatores é possível controlar ou ao menos estipular, com menor margem de erro, a duração de um projeto.
Nesse contexto, observa-se que há grande oportunidade para o uso das técnicas de planejamento e análise de experimentos como ferramentas de auxílio na obtenção de prazos a serem cumpridos pela empresa fornecedora do sistema.
Com as análises realizadas neste estudo busca-se melhorar a qualidade do serviço prestado pela empresa fornecedora de aplicativos de sistemas ERP, na medida em que facilitam o cumprimento de prazos e cronogramas preestabelecidos. Segundo Campos (1995), o cumprimento de prazos é um dos principais requisitos para a qualidade assegurada. Com a análise de experimentos e a utilização de ferramentas estatísticas, verifica-se que os fatores estudados, como o ano de implantação do ERP e o porte da empresa/cliente, possuem grande influência no tempo total de implantação desses sistemas. Dessa forma, pode-se procurar segmentar os clientes em grupos distintos de acordo com os níveis dos fatores estudados.
Este trabalho apresenta um estudo de caso em que técnicas de Planejamento de Experimentos foram utilizadas a fim de melhorar a qualidade de serviço de uma empresa de consultoria em relação à determinação do tempo de execução dos projetos vinculados a Sistemas ERP. Além disso, foi utilizada a ferramenta Técnica de Avaliação e Revisão de Programas (PERT) com o objetivo de avaliar cada atividade do projeto e definir as atividades-chave (ou críticas) em que devem ser alocados mais recursos para garantir (reduzir) a duração programada.

1. Técnicas de planejamento e análise de experimentos
Em experimentos industriais é comum estudar o efeito de um ou mais fatores na variável "resposta".
Quando o número de fatores é grande, recorre-se aos experimentos fatoriais fracionados, em que é realizada apenas uma parte, bem definida, do experimento completo (Montgomery, 2001).
No estudo dos resultados dos experimentos busca-se identificar o efeito produzido na variável resposta analisando a variação dos níveis dos fatores de controle do experimento.

1.1 Seleção dos fatores de controle e os níveis do processo de implantação de sistemas
O objetivo do experimento foi verificar os fatores que influenciam o tempo de implantação de módulos de sistemas ERP. Dessa forma, definiu-se como variável resposta do experimento o tempo total de implantação do conjunto de módulos. As principais causas de atraso na implantação, segundo Gomes & Vanalle (2001), são:
1. a resistência por parte das pessoas envolvidas no projeto;
2. rotatividade dos funcionários que foram treinados no novo sistema ou que dominam as atividades da empresa;
3. qualidade da equipe de consultoria contratada;
4. limitações inerentes ao próprio produto ERP escolhido;
5. dificuldade de integrar o ERP com outros sistemas existentes dentro da empresa ou corporação;
6. porte da empresa onde o sistema será implantado.

De acordo com o conhecimento já adquirido pela empresa de consultoria em estudo, dois fatores deveriam ser analisados: o porte da empresa na qual o sistema será implantado (denominada empresa-cliente) e o ano de implantação do sistema. Ainda com base no conhecimento empírico dos envolvidos no processo, foram definidos os níveis de cada fator. Para o fator ano de implantação do sistema ERP, acredita-se que, a partir de 1999, a consultoria e o próprio sistema tenham amadurecido e facilitado o processo de implantação. Dessa forma, apresenta dois níveis: antes e a partir de 1999.
Para o fator porte da empresa-cliente foram definidos três níveis a partir de seu faturamento anual. As empresas foram classificadas em pequena, média e grande, com faturamento de até R$ 300 milhões, entre R$ 301 e R$ 999 milhões e acima de R$ 1 bilhão, respectivamente.

2. Aplicação das técnicas de planejamento e análises de experimentos no estudo do tempo de implantação de módulos de sistemas ERP
Estabelecidos os fatores e seus níveis, partiu-se para o levantamento de dados.
Formulação das hipóteses a serem testadas:
• H0A: o fator ano de implantação não interfere na média do tempo de implantação;
• H0P: o fator porte da empresa-cliente não interfere na média dos tempos de implantação;
• H0I: não há interação entre fatores;
• H1A: o fator ano de implantação interfere na média do tempo de implantação;
• H1P: o fator porte da empresa-cliente interfere na média do tempo de implantação;
• H1I: há interação entre os fatores testados.

3. Considerações acerca da análise de fatores
Com a análise dos fatores que influenciam o tempo de implantação de módulos de sistemas ERP, a empresa fornecedora do aplicativo possui agora mais informações para elaborar um cronograma preciso, garantindo, assim, o prazo definido no projeto. Com o conhecimento de que o tempo de execução de um projeto depende do nível de faturamento da empresa, pode-se estimar melhor sua duração.

4. Gerenciamento do projeto de implantação de sistemas ERP

4.1 Considerações sobre gerenciamento de projetos
Freqüentemente, o gerenciamento de projetos acarreta várias questões conflitantes, como: não há tempo para executar a tarefa, o trabalho é muito complexo ou o orçamento não é adequado. Para essas situações, Strauss (1997) recomenda entender e considerar as três dimensões gerais do gerenciamento de projeto: tempo, tarefa e recursos.
• Tempo: o tempo requerido refere-se ao cronograma, especialmente ao deadline para a tarefa (data final). Essa data depende da natureza da tarefa (projeto) e da disponibilidade de recursos.
• Tarefa: refere-se ao que está sendo desenvolvido. É o escopo do trabalho a ser realizado: a grandeza e a complexidade da aplicação final. Ou seja, consiste na especificação dos requisitos, no projeto funcional, etc. A definição do produto final, segundo Strauss (1997), determinará o número de pessoas necessárias para produzir a aplicação, as habilidades das pessoas, o tipo de equipamento e quanto tempo levará para completar o projeto.
• Recursos: a análise de recursos se preocupa em adequar as datas produzidas pela análise de tempo à disponibilidade de recursos.
Dessa forma, as ferramentas de gerenciamento de projetos atuam no âmbito desses três fatores, permitindo gerenciar e planejar cada um deles, bem como a interação entre os mesmos.

4.2 Seleção das atividades envolvidas no projeto e construção de rede de PERT
A implantação de um sistema ERP obedece a uma metodologia-padrão desenvolvida para cada empresa fornecedora. Para a empresa de consultoria estudada, durante o planejamento do projeto cada fase pode ser considerada como uma atividade.

4.3 Redução da duração do projeto
O prazo de execução de um projeto é, em muitas circunstâncias, um fator decisivo para sua viabilização, pois, como citado ao longo do trabalho, garante maior competitividade diante das concorrentes.

Por Thais Cássia Cabral PadilhaI; Antônio Fernando Branco CostaII; José Luiz ContadorII; Fernando Augusto Silva MarinsII